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quarta-feira, 3 de abril de 2013

COREIA DO NORTE CAUSA AMEAÇA NUCLEAR

As ameaças crescentes da Coreia do Norte, bem como o anúncio de intenção, pelos norte-coreanos, de "reajustar e reativar" suas instalações nucleares, é muito preocupante.

Se isso se concretizar, Pyongyang vai estar produzindo ambos os tipos de materiais capazes de gerar explosões: plutônio e urânio altamente enriquecido.

As armas nucleares - entre quatro e dez - que, supostamente, a Coreia do Norte já possui, são baseadas em plutônio que foi produzido no pequeno reator de 5 megawatts em Yongbyon antes de meados de 2007.

Não se sabe, contudo, se o país tem armas à base de urânio.As ameaças crescentes da Coreia do Norte, bem como o anúncio de intenção, pelos norte-coreanos, de "reajustar e reativar" suas instalações nucleares, é muito preocupante.

Se isso se concretizar, Pyongyang vai estar produzindo ambos os tipos de materiais capazes de gerar explosões: plutônio e urânio altamente enriquecido.

As armas nucleares - entre quatro e dez - que, supostamente, a Coreia do Norte já possui, são baseadas em plutônio que foi produzido no pequeno reator de 5 megawatts em Yongbyon antes de meados de 2007.

Não se sabe, contudo, se o país tem armas à base de urânio.Reator

Não se pode negar a possibilidade de que seis anos de inatividade tenham tornado o reator inoperável.

Ainda assim, o cientista nuclear Siegfried Hecker, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, disse em 2010 que o reator estava em manutenção.

Sua avaliação de que seis meses seriam necessários para que o reator voltasse a trabalhar provavelmente ainda está correta.

Uma nova torre de resfriamento ou um sistema de resfriamento alternativo teriam de ser construídos e um novo suprimento de combustível teria de ser preparado adaptando-se varetas de combustível nuclear feitas muitos anos atrás para um projeto diferente de reator.

É possível que, longe da vista de atentos satélites, a Coreia do Norte já tenha adaptado as varetas de combustível, mas o trabalho nas torres de resfriamento teria sido notado. Não há relatos de atividade anormal dessa natureza.Enriquecimento

Já a situação do programa de enriquecimento é menos clara.

Quando Hecker vistoriou a usina com 2 mil centrífugas em novembro de 2010, não foi capaz de estabelecer se ela estava em operação, e muito menos de saber com certeza se a usina estaria ou não produzindo urânio de baixo enriquecimento para uso como combustível - como foi divulgado.

O novo anúncio de Pyongyang pode significar que a instalação agora vá ser usada para produzir urânio super enriquecido, embora haja uma suposição geral de que o país já tenha outras instalações para esse fim.

O novo elemento no anúncio é a admissão, pela Coreia do Norte, de que o enriquecimento do urânio é para uso em armamentos.

Até agora, Pyongyang tinha mantido a noção fictícia de que seu programa nuclear tinha fins pacíficos.

Se as ameaças mais recentes foram concretizadas, os programas de enriquecimento de plutônio e urânio podem, cada um, produzir material para duas armas por ano, talvez mais, dependendo do tamanho das usinas de enriquecimento escondidas.

E algo ainda pior pode acontecer.De qualquer forma, a Coreia do Norte é agora auto-suficiente na maior parte dos aspectos de seu programa nuclear e, a não ser que esteja inoperável, o reator de 5 megawatts pode ser colocado em operação sem qualquer ajuda estrangeira.

Infelizmente, não há boas soluções.

A única fagulha de esperança é que a Coreia do Norte também anunciou que além do programa nuclear, vai expandir seus programas de desenvolvimento econômico.

A segunda medida, no entanto, não prevê nenhum comércio exterior e ajuda internacional necessários para que a Coreia do Norte erradique a pobreza.

Se o líder Kim Jong-um aprendeu alguma coisa de seus anos de juventude passados na Suíça, esperamos que ele tenha registrado algo sobre economia.

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