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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Antes de 'decisão' no Camp Nou, R10 se diz dividido entre PSG e Barcelona Ex-jogador dos clubes na última década, craque sai pela tangente ao ser perguntado sobre para quem torcerá nas quartas da Liga dos Campeões


Ronaldinho Gaúcho deixou a Europa há pouco mais de dois anos, mas é quase impossível não atrelar ainda sua imagem às jogadas e gols geniais pelo Barcelona. Graças a seus feitos com a camisa azul e grená, foi eleito o melhor do mundo pela Fifa por duas vezes na última década. Mas só chegou ao auge da carreira no clube catalão graças a um 'estágio' de duas temporadas no Paris Saint-Germain. Por isso, é muito grato ao time francês e fica em cima do muro quando questionado para quem vai torcer no confronto das quartas de final da Liga dos Campeões da Europa.
- Hoje, o PSG é um dos melhores clubes do mundo. Fico feliz em ver que está neste nível. Foi o primeiro clube que entrei na Europa, mas ao mesmo tempo o Barça é o clube onde ganhei quase tudo - disse, em entrevista à TV francesa "TF1", um dos dez jogadores que já vestiram as camisas dos dois times, rivais na próxima quarta-feira, no Camp Nou.ronaldinho gaucho psg barcelona (Foto: Editoria de Arte)Após empate por 2 a 2 no jogo de ida, o Barcelona nem precisa vencer em casa para se classificar. Garante a vaga nas semifinais em caso de igualdades por 0 a 0 ou 1 a 1. A TV Globo transmitirá o jogaço ao vivo, às 15h45m (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo com um pré-jogo a partir das 14h30m.
Da França à Catalunha
Depois de polêmica e desgastante saída do Grêmio, quando teve de aguardar a liberação da Fifa e chegou a manter a forma no Bangu, no Rio de Janeiro, Ronaldinho chegou ao Paris Saint-Germain para correr contra o tempo perdido. Apesar da falta de títulos, encantou os parisienses em 73 partidas (fez 21 gols, coincidentemente o número de sua camisa no primeiro ano).
Ronaldinho também colecionou rusgas. Um pequeno desentendimento com o técnico Luiz Fernandez, que reclamava de suas constantes viagens para defender a Seleção e também do seu comportamento fora dos gramados, que prejudicariam em tese o seu rendimento no PSG. Às vésperas da Copa de 2002, "Ronny" teve de conviver com o banco de reservas em alguns jogos. Recuperou-se e acabou o Mundial no Japão e Coreia do Sul como um dos destaques.
Segurar Ronaldinho passou a ser quase impossível para os dirigentes franceses. O meia ficou mais um ano no clube até ser vendido ao Barcelona em 2003 por € 21 milhões. Objeto de desejo do presidente Joan Laporta, em pouco tempo transformaria o time catalão e se tornaria o grande herói do futebol espanhol. Especialmente no Camp Nou, palco do jogão desta quarta-feira, Ronaldinho fez da bola a sua melhor amiga.Com a camisa azul e grená, Ronaldinho disputou 207 jogos, fazendo 94 gols, 80 assistências e cinco títulos, entre eles dois Campeonatos Espanhóis e uma Liga dos Campeões, em 2006. Não apenas fez o Barcelona acreditar que poderia ser feliz novamente, como preparou o terreno para a geração comandada por Messi, considerada a melhor da história.
A ascensão de Guardiola ao comando técnico do time espanhol, no entanto, forçou Ronaldinho a mudar de ares. O treinador não aprovava a vida agitada fora de campo do brasileiro e o colocou à disposição do mercado. Em julho de 2008, o Milan venceu a concorrência com o Manchester City e levou o camisa 10, encerrando assim um período de excelentes recordações e magia dentro das quatro linhas.

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